TRANSFIGURAÇÃO

Transfiguração

Minha alma voa lépida, fagueira
Por entre as flores dos jardins do céu
Não há sofrimento
As lagrimas não molham meu rosto
Meu peito não mais estremece
Ante as injustiças humanas
Tudo que vejo é deleite, paz
Divina harmonia.
Jamais sonhei pudesse um dia
Vir a estar à sombra do descanso
Feito uma criança despreocupada
Sonolenta
A quem não importa o passar do tempo.
Há tanta calma nessa nova vida
Que não consigo relacioná-la à outra
Com seu burburinho
Com suas máquinas infernais!
Aliás,
De inferno, aqui, não existe sequer o nome
Tudo é perfeição, tranqüilidade, retidão.
Há muito verde, muitas coisas antigas
Coisas que o homem em vida destruiu.
Minha alma voa lépida, bailando
Por entre as flores dos jardins do céu!
Voa para seu descanso, manancial eterno
Qual borboleta voejando em despedida.
Sou agora a poesia que os anjos cantam
Sou mágica escultura dos dedos de Deus.

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