FELIZ NATAL PARA TODOS!




NATAL É MOMENTO DE REFLEXÃO. COMEMORAMOS O NASCIMENTO DO MENINO JESUS, O SALVADOR, O DEUS QUE SE FEZ HOMEM PARA NOS RECONCILIAR COM O DEUS PAI. QUE TODOS POSSAMOS RECORDAR SEUS ENSINAMENTOS E VIVER SEGUNDO ELES PARA, ASSIM NOS FAZERMOS DIGNOS DE SUA PRESENÇA ENTRE NÓS! A GRAÇA E A PAZ DO NOSSO SENHOR E SALVADOR JESUS CRISTO SEJA EM TODOS OS LARES NESSE E EM TODOS OS NOSSOS DIAS!

POR ELEIÇÕES LIMPAS!

NAS ELEIÇÕES DE OUTUBRO VOCE PODE EXERCER SEU PAPEL DE CIDADÃO E VOTAR A FAVOR DE TODOS NÓS, OU VENDER SEU VOTO E VOTAR A FAVOR DE ALGUM CANDIDATO. MAS, LEMBRE-SE: QUEM COMPRA SEU VOTO NÃO TE DEVE NADA!
O VOTO É UMA ARMA; PODE SER USADO A FAVOR OU CONTRA VOCE MESMO!

QUEM VENDE O VOTO CONTRIBUI PARA A CORRUPÇÃO, PARA VIOLÊNCIA E MISÉRIA SOCIAL DE TODA A NAÇÃO. 
SEJA DIGNO! EXERÇA SEU DIREITO! IMPONHA RESPEITO! O CANDIDATO QUE QUER TE COMPRAR NÃO É PESSOA HONESTA, IDÔNEA. PORTANTO, NÃO SERVE PARA SER NOSSO LEGISLADOR OU ADMINISTRAR NOSSAS CIDADES.  
VOCE QUER ENTREGAR SUA VIDA E A VIDA DE TODOS NÓS NAS MÃOS DE BANDIDOS?!
VAMOS PENSAR EM TODOS NÓS E NÃO SOMENTE EM VANTAGENS IMEDIATAS E PARTICULARES.
 
 

O FEUDALISMO DE HOJE

Olá amigos!

As eleições de outubro deste ano chegarão com a mesmice quotidiana. As mesmas caras na tv, nos panfletos de campanha, as mesmas mensagens: todos estão lutando pelo povo, trabalhando pelo povo. Estranho é que o POVO continua pobre e sofrido, sem leito nos hospitais, sem educação de qualidade, sem segurança para sair à ruas, ganhando apenas para a sobrevivencia. E, um dado novo em recente relatório da ONU mostra que há no Brasil cerca de vinte e sete milhões de pessoas em situação de miséria! Ora, se tanta gente trabalha pelo povo, como é que nossos políticos, suas famílias e seus amigos ficam ricos, ou, mais ricos e o povo mais miserável ainda!?
Precisamos prestar atenção! O Brasil está se tornando um FEUDO. Tem muita gente empregando parentes, amigos e pagando com nosso dinheiro! Tem tambem políticos que usam nosso dinheiro e o poder que lhes damos para transformar a própria família em proprietárias do poder. O que quero dizer com isso? É simples: pai senador (faz o filho, filha, mulher, neto) virar deputado, ministro, prefeito, vereador. Pai deputado, faz dos parentes deputados, prefeitos, vereadores... E, assim por diante, como se o poder público fosse hereditário como nas capitanias. Desse modo, vão tomando conta do poder político onde atuam e crescem de tal maneira (muitas vezes até associando-se ao crime organizado) que nada contece naqauela região sem seu consentimento, ou sua aprovação. Com isso, tambem inibem o surgimento de novas lideranças e a renovação política.
Esse é o método usado pela maioria do políticos brasileiros que, hoje, são "donos" de municípios e até Estados.
Esse tipo de dominação já houve na história medieval e os livros registram fatos que nos parecem repetidos nos nosso dias aqui nesse país, que pensamos democrático: altos impostos, pedágio, indústria das multas, protecionismo economico, povo subjugado por leis que somente beneficiam os ricos, um sistema fiscal implacável, aumento da população dependente das benésses do Estado, miséria urbana, entre outras coisas.
Precisamos de novos pensamentos. Precisamos de novos parlamentares, de novos governadores, novos prefeitos. Precisamos renovar nossas mentalidades, refletir sobre o que somos, o que queremos e o que podemos ser.
Uma nação forte é construída com o sacrifício de todos e não apenas com o suor dos pobres.
Vamos pensar nisso.

RECEBI POR E-MAIL

                                    A Dama de Ferro estava certa...


              E A VELHA E SÁBIA DAMA DE FERRO TINHA RAZÃO...

Margaret Thatcher estava muito certa!
Sabe quantos países com governo socialista restam agora em toda a União
Européia?

Apenas 3:
1.Grécia,
2.Portugal,
3.Espanha.

Os 3 estão endividados até o pescoço, quase arrastando todo o bloco de
países para a crise.
Por que será?

A esquerda não diz que o socialismo é a solução p/ o mundo?

Como bem disse Margaret Thatcher quando 1ª Ministra da Grã-Bretanha: "o socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros".

A frase abaixo foi dita no ano de 1931, por Adrian Rogers;

"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Para cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar para alguém aquilo que tira de outro alguém. Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
É impossível multiplicar riqueza dividindo-a.”
Adrian Rogers, 1931

EM TEMPO:
QUANDO SE TIRA O DINHEIRO DA SAÚDE, DA EDUCAÇÃO E DA SEGURANÇA PÚBLICA PARA ESTÁDIOS DE FUTEBOL, EVIDENCIA-SE A TOTAL CORRUPÇÃO DO GOVERNO.

PARA REFLETIRMOS SOBRE A VAIDADE E ARROGÂNCIA CRÔNICA EM NOSSO PAÍS

                                        ELOGIO DA VAIDADE




Logo que a Modéstia acabou de falar, com os olhos no chão, a Vaidade empertigou-se e
disse:
                                                            I
Damas e cavalheiros, acabais de ouvir a mais chocha de todas as virtudes, a mais pêca,
a mais estéril de quantas podem reger o coração dos homens; e ides ouvir a mais sublime
delas, a mais fecunda, a mais sensível, a que pode dar maior cópia de venturas sem
contraste.
Que eu sou a Vaidade, classificada entre os vícios por alguns retóricos de profissão; mais
na realidade, a primeira das virtudes. Não olheis para este gorro de guizos, nem para
estes punhos carregados de braceletes, nem para estas cores variegadas com que me
adorno. Não olheis, digo eu, se tendes o preconceito da Modéstia; mas se o não tendes,
reparai bem que estes guizos e tudo mais, longe de ser uma casca ilusória e vã, são a
mesma polpa do fruto da sabedoria; e reparai mais que vos chamo a todos, sem os
biocos e meneios daquela senhora, minha mana e minha rival.
Digo a todos, porque a todos cobiço, ou sejais formosos como Páris, ou feios como
Tersites, gordos como Pança, magros como Quixote, varões e mulheres, grandes e
pequenos, verdes e maduros, todos os que compondes este mundo, e haveis de compor
o outro; a todos falo, como a galinha fala aos seus pintinhos, quando os convoca à
refeição, a saber, com interesse, com graça, com amor. Porque nenhum, ou raro, poderá
afirmar que eu o não tenha alçado ou consolado.
                                                           II
Onde é que eu não entro? Onde é que eu não mando alguma coisa? Vou do salão do rico
ao albergue do pobre, do palácio ao cortiço, da seda fina e roçagante ao algodão escasso
e grosseiro. Faço exceções, é certo (infelizmente!) ; mas, em geral, tu que possuis, buscame
no encosto da tua otomana, entre as porcelanas da tua baixela, na portinhola da tua
carruagem; que digo? busca-me em ti mesmo, nas tuas botas, na tua casaca, no teu
bigode; busca-me no teu próprio coração. Tu, que não possuis nada, perscruta bem as
dobras da tua estamenha, os recessos da tua velha arca; lá me acharás entre dois
vermes famintos; ou ali, ou no fundo dos teus sapatos sem graxa, ou entre os fios da tua
grenha sem óleo.
Valeria a pena ter, se eu não realçasse os teres? Foi para escondê-lo ou mostrá-lo, que
mandaste vir de tão longe esse vaso opulento? Foi para escondê-lo ou mostrá-lo, que
encomendaste à melhor fábrica o tecido que te veste, a safira que te arreia, a carruagem
que te leva? Foi para escondê-lo ou mostrá-lo, que ordenaste esse festim babilônico, e
pediste ao pomar os melhores vinhos? E tu, que nada tens, por que aplicas o salário de
uma semana ao jantar de uma hora, senão porque eu te possuo e te digo que alguma
coisa deves parecer melhor do que és na realidade? Por que levas ao teu casamento um
coche, tão rico e tão caro, como o do teu opulento vizinho, quando podias ir à igreja com
teus pés? Por que compras essa jóia e esse chapéu? Por que talhas o teu vestido pelo
padrão mais rebuscado, e por que te remiras ao espelho com amor, senão porque eu te
consolo da tua miséria e do teu nada, dando-te a troco de um sacrifício grande benefício
ainda maior?
                                                            III
Quem é esse que aí vem, com os olhos no eterno azul? É um poeta; vem compondo
alguma coisa; segue o vôo caprichoso da estrofe. — Deus te salve, Píndaro! Estremeceu;
moveu a fronte, desabrochou em riso. Que é da inspiração? Fugiu-lhe; a estrofe perdeuse
entre as moitas; a rima esvaiu-se-lhe por entre os dedos da memória. Não importa;
fiquei eu com ele — eu, a musa décima, e, portanto, o conjunto de todas as musas, pela
regra dos doutores de Sganarello. Que ar beatífico! Que satisfação sem mescla! Quem
dirá a esse homem que uma guerra ameaça levar um milhão de outros homens? Quem
dirá que a seca devora uma porção do país? Nesta ocasião ele nada sabe, nada ouve.
Ouve-me, ouve-se; eis tudo. Um homem caluniou-o há tempos; mas agora, ao voltar a
esquina, dizem-lhe que o caluniador o elogiou.
— Não me fales nesse maroto.
— Elogiou-te; disse que és um poeta enorme.
— Outros o têm dito, mas são homens de bem, e sinceros. Será ele sincero?
— Confessa que não conhece poeta maior.
— Peralta! Naturalmente arrependeu-se da injustiça que me fez Poeta enorme, disse ele?
— O maior de todos.
— Não creio. O maior?
— O maior.
— Não contestarei nunca os seus méritos; não sou como ele que me caluniou; isto é, não
sei, disseram-mo. Diz-se tanta mentira! Tem gosto o maroto; é um pouco estouvado às
vezes, mas tem gosto. Não contestarei nunca os seus méritos. Haverá pior coisa do que
mesclar o ódio às opiniões? Que eu não lhe tenho ódio. Oh! nenhum ódio. É estouvado,
mas imparcial.
Uma semana depois, vê-lo-eis de braço com o outro, à mesa do café, à mesa do jogo,
alegres, íntimos, perdoados. E quem embotou esse ódio velho, senão eu? Quem verteu o
bálsamo do esquecimento nesses dois corações irreconciliáveis? Eu, a caluniada amiga
do gênero humano.
Dizem que o meu abraço dói. Calúnia, amados ouvintes! Não escureço a verdade; às
vezes há no mel uma pontazinha de fel; mas como eu dissolvo tudo! Chamai aquele
mesmo poeta, não Píndaro, mas Trissotin. Vê-lo-eis derrubar o carão, estremecer, rugir,
morder-se, como os zoilos de Bocage. Desgosto, convenho, mas desgosto curto. Ele irá
dali remirar-se nos próprios livros. A justiça que um atrevido lhe negou, não lha negarão
as páginas dele. Oh! a mãe que gerou o filho, que o amamenta e acalenta, que põe nessa
frágil criaturinha o mais puro de todos os amores, essa mãe é Medéia, se a compararmos
àquele engenho, que se consola da injúria, relendo-se; porque se o amor de mãe é a mais
elevada forma do altruísmo, o dele é a mais profunda forma de egoísmo, e só há uma
coisa mais forte que o amor materno, é o amor de si próprio.
                                                            IV
Vede estoutro que palestra com um homem público. Palestra, disse eu? Não; é o outro
que fala; ele nem fala, nem ouve. Os olhos entornam-se-lhe em roda, aos que passam, a
espreitar se o vêem, se o admiram, se o invejam. Não corteja as palavras do outro; não
lhes abre sequer as portas da atenção respeitosa. Ao contrário, parece ouvi-las com
familiaridade, com indiferença, quase com enfado. Tu, que passas, dizes contigo:
— São íntimos; o homem público é familiar deste cidadão; talvez parente. Quem lhe faz
obter esse teu juízo, senão eu? Como eu vivo da opinião e para a opinião, dou àquele
meu aluno as vantagens que resultam de uma boa opinião, isto é, dou-lhe tudo.
Agora, contemplai aquele que tão apressadamente oferece o braço a uma senhora. Ela
aceita-lho; quer seguir até a carruagem, e há muita gente na rua. Se a Modéstia animara
o braço do cavalheiro, ele cumprira o seu dever de cortesania, com uma parcimônia de
palavras, uma moderação de maneiras, assaz miseráveis. Mas quem lho anima sou eu, e
é por isso que ele cuida menos de guiar à dama, do que de ser visto dos outros olhos. Por
que não? Ela é bonita, graciosa, elegante; a firmeza com que assenta o pé é
verdadeiramente senhoril. Vede como ele se inclina e bamboleia! Riu-se? Não vos iludais
com aquele riso familiar, amplo, doméstico; ela disse apenas que o calor é grande. Mas é
tão bom rir para os outros! é tão bom fazer supor uma intimidade elegante!
Não deveríeis crer que me é vedada a sacristia? Decerto; e contudo, acho meio de lá
penetrar, uma ou outra vez, às escondidas, até às meias roxas daquela grave dignidade,
a ponto de lhe fazer esquecer as glórias do céu, pelas vanglórias da terra. Verto-lhe o
meu óleo no coração, e ela sente-se melhor, mais excelsa, mais sublime do que esse
outro ministro subalterno do altar, que ali vai queimar o puro incenso da fé. Por que não
há de ser assim, se agora mesmo penetrou no santuário esta garrida matrona, ataviada
das melhores fitas, para vir falar ao seu Criador? Que farfalhar! que voltear de cabeças! A
antífona continua, a música não cessa; mas a matrona suplantou Jesus, na atenção dos
ouvintes. Ei-la que dobra as curvas, abre o livro, compõe as rendas, murmura a oração,
acomoda o leque. Traz no coração duas flores, a fé e eu; a celeste; colheu-a no
catecismo, que lhe deram aos dez anos; a terrestre colheu-a no espelho, que lhe deram
aos oito; são os seus dois Testamentos; e eu sou o mais antigo.
                                                            V
Mas eu perderia o tempo, se me detivesse a mostrar um por um todos os meus súditos;
perderia o tempo e o latim. Omnia vanitas. Para que citá-los, arrolá-los, se quase toda a
terra me pertence? E digo quase, porque não há negar que há tristezas na terra e onde
há tristezas aí governa a minha irmã bastarda, aquela que ali vedes com os olhos no
chão. Mas a alegria sobrepuja o enfado e a alegria sou eu. Deus dá um anjo guardador a
cada homem; a natureza dá-lhe outro, e esse outro é nem mais nem menos esta vossa
criada, que recebe o homem no berço, para deixá-lo somente na cova. Que digo? Na
eternidade; porque o arranco final da modéstia, que aí lês nesse testamento, essa
recomendação de ser levado ao chão por quatro mendigos, essa cláusula sou eu que a
inspiro e dito; última e genuína vitória do meu poder, que é imitar os meneios da outra.
Oh! a outra! Que tem ela feito no mundo que valha a pena de ser citado? Foram as suas
mãos que carregaram as pedras das Pirâmides? Foi a sua arte que entreteceu os louros
de Temístocles? Que vale a charrua do seu Cincinato, ao pé do capelo do meu cardeal de
Retz? Virtudes de cenóbios, são virtudes? Engenhos de gabinete, são engenhos? Tragame
ela uma lista de seus feitos, de seus heróis, de suas obras duradouras; traga-ma, e eu
a suplantarei, mostrando-lhe que a vida, que a história, que os séculos nada são sem
mim.
Não vos deixeis cair na tentação da Modéstia: é a virtude dos pecos. Achareis decerto,
algum filósofo, que vos louve, e pode ser que algum poeta, que vos cante. Mas,
louvaminhas e cantarolas têm a existência e o efeito da flor que a Modéstia elegeu para
emblema; cheiram bem, mas morrem depressa. Escasso é o prazer que dão, e ao cabo
definhareis na soledade. Comigo é outra coisa: achareis, é verdade, algum filósofo que
vos talhe na pele; algum frade que vos dirá que eu sou inimiga da boa consciência. Petas!
Não sou inimiga da consciência, boa ou má; limito-me a substituí-la, quando a vejo em
frangalhos; se é ainda nova, ponho-lhe diante de um espelho de cristal, vidro de aumento.
Se vos parece preferível o narcótico da Modéstia, dizei-o; mas ficai certos de que
excluireis do mundo o fervor, a alegria, a fraternidade.
Ora, pois, cuido haver mostrado o que sou e o que ela é; e nisso mesmo revelei a minha
sinceridade, porque disse tudo, sem vexame, nem reserva; fiz o meu próprio elogio, que é
vitupério, segundo um antigo rifão; mas eu não faço caso de rifões. Vistes que sou a mãe
da vida e do contentamento, o vinculo da sociabilidade, o conforto, o vigor, a ventura dos
homens; alço a uns, realço a outros, e a todos amo; e quem é isto é tudo, e não se deixa
vencer de quem não é nada. E reparai que nenhum grande vício se encobriu ainda
comigo; ao contrário, quando Tartufo entra em casa de Órgon, dá um lenço a Dorina para
que cubra os seios. A modéstia serve de conduta a seus intentos. E por que não seria
assim, se ela ali está de olhos baixos, rosto caído, boca taciturna? Poderíeis afirmar que é
Virgínia e não Locusta? Pode ser uma ou outra, porque ninguém lhe vê o coração. Mas
comigo? Quem se pode enganar com este riso franco, irradiação do meu próprio ser; com
esta face jovial, este rosto satisfeito, que um quase nada obumbra, que outro quase nada
ilumina; estes olhos, que não se escondem, que se não esgueiram por entre as
pálpebras, mas fitam serenamente o sol e as estrelas?
                                                             VI                
O quê? Credes que não é assim? Querem ver que perdi toda a minha retórica, e que ao
cabo da pregação, deixo um auditório de relapsos? Céus! Dar-se-á caso que a minha rival
vos arrebatasse outra vez? Todos o dirão ao ver a cara com que me escuta este
cavalheiro; ao ver o desdém do leque daquela matrona. Uma levanta os ombros; outro ri
de escárnio. Vejo ali um rapaz a fazer-me figas: outro abana tristemente a cabeça; e
todas, todas as pálpebras parecem baixar, movidas por um sentimento único. Percebo,
percebo! Tendes a volúpia suprema da vaidade, que é a vaidade da modéstia.


Elogio da vaidade, de Machado de Assis
Edição referência: http://www2.uol.com.br/machadodeassis
Publicado originalmente em O Cruzeiro 187

POR UM BRASIL MAIS JUSTO



NÃO PODEMOS DESFAZER OS ERROS COMETIDOS; MAS PODEMOS USÁ-LOS COMO EXPERIÊNCIA PARA NÃO OS REPETIRMOS.

NÃO HÁ GRANA PRÁ SAÚDE, NÃO HÁ GRANA PRÁ EDUCAÇÃO, NÃO HÁ GRANA PRÁ MELHORAR A SITUAÇÃO DAS RODOVIAS; MAS HÁ GRANA SOBRANDO PARA GASTAR COM COPA DO MUNDO PARA ESTRANGEIRO SE DIVERTIR.

É ASSIM DESDE O "DESCOBRIMENTO": NÓS TRABALHAMOS PARA SUSTENTAR AS CORTES ESTRANGEIRAS!

O SILENCIO DO CIDADÃO BRASILEIRO DIANTE DOS GRAVES ACONTECIMENTOS QUE ESTÃO SENDO MOSTRADOS NA MÍDIA É MUITO PERIGOSO!

UM POUQUINHO DE POESIA E ROMANCE

Seu olhar tocou meu olhar e naquele momento compreendi que o vazio em meu peito poderia ser preenchido. Bastou um instante para a luz entrar e fazer mudanças em minha vida.
Meu coração estava despedaçado por causa das traições e desencontros. Minha alma estava amargurada, ferida de morte... Tudo em mim era dor, angustia e desilusão. A porta do meu coração estava fechada para o amor e eu só via engano nos sorrisos que encontrava; até aquele dia quando você me olhou e me sorriu...!
Foi apenas um instante. Porém, compreendi que era por você que eu esperava; que era por você que eu buscava em cada olhar que cruzava o meu, em cada rosto anônimo que passava pelas ruas, que via refletido nas vitrines.
Foi apenas um olhar e todas as portas se abriram, as manhãs se encheram de sol, os dias rejuvenesceram e uma música que fala de amor começou a tocar em minha vida, em meu coração embalando meus sonhos de amor!

NOÇÕES DE CIDADANIA

DIREITOS E DEVERES DOS CIDADÃOS BRASILEIROS

               Todos nós sabemos que existem LEIS. Desde meninos somos instruídos a respeitar regras de convivência em casa, na escola, na rua. Quando crescemos também somos submetidos a regras de conduta instituídas pelo Estado. Tais regras têm a função de minimizar as diferenças, colocando todos os cidadãos em um mesmo plano. Ou seja, a Lei serve (ou deveria servir) para igualar todas as pessoas de uma comunidade, de uma nação, indistintamente. Daí a importância de termos leis justas, claras, objetivas que não prejudiquem uns em benefício de outros.


A CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA


               A CONSTITUIÇÃO é a mais importante LEI de um país. É a LEI maior, de onde devem originar-se todas as demais Leis. O Brasil já teve várias constituições desde D. Pedro I. Todas importantes em seu momento histórico. Umas centralizaram o poder, outras criaram classes de excluídos e a atual, concebida no seio da NOVA REPÚBLICA nos parece mais democrática e abrangente.
                 A Constituição de 1988, dentre outras coisas,  reafirmou os valores Republicanos do Brasil, criou o Ministério Público e permitiu ao país e aos governantes promoverem um avanço econômico e social como jamais se viu nestas terras. 
           Nenhuma lei pode ser criada e vigorar se estiver em desacordo com a CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Caso aconteça de não serem observados os preceitos constitucionais quando da feitura da lei, o Supremo Tribunal Federal pode declarar sua inconstitucionalidade e ela deixa de existir, de vigorar imediatamente. Os direitos garantidos na COSTITUIÇÃO BRASILEIRA não podem ser violados sob pena de punição ao violador, seja quem for. Muitas vezes não exigimos nossos direitos simplesmente por desconhecimento das LEIS.


RELACIONO, ABAIXO, ALGUNS TRECHOS DA NOSSA CONSTITUIÇÃO:

Dos Princípios Fundamentais

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político.


Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.


Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.


Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:


I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;


II - garantir o desenvolvimento nacional;


III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;


IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação






Dos Direitos e Garantias Fundamentais


CAPÍTULO I

DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS


Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:


I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;




CAPÍTULO II


DOS DIREITOS SOCIAIS

Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.


COMO PODEMOS VER TEMOS GARANTIDOS DIREITOS IMPORTANTES. SERIA BOM SE TODOS OS BRASILEIROS LESSEM A CONSTITUIÇÃO AO MENOS UMA VEZ E APRENDESSEM A EXIGIR SEUS DIREITOS.



O ESTADO
               Quando falo em Estado não me refiro a um dos Estados membros da Federação Brasileira. O país Brasil também é um Estado, composto de vinte e seis Estados membros e um Distrito Federal (Brasília). E nós, quase duzentos milhões de brasileiros formamos essa grande Nação.
               O Brasil e seus Estados tendo a forma de governo instituída pela constituição de 1988, é uma democracia presidencialista. Assim sendo, somos uma nação democrática, pois todo o poder emana do povo, segundo a Constituição. Somos também Republicanos porque o país é uma República.  Somos Federativos porque o país é constituído por Estados Federados, ou seja, reunidos em torno de um Distrito Federal, DF (Brasília), onde fica a sede do governo. Somos presidencialistas; em nosso sistema de governo temos um presidente da República como magistrado supremo da Nação a quem delegamos o poder de administrar em nosso nome.
               Pode parecer apena jogo de palavras, mas não é. Para chegarmos a esse ponto muito sangue foi derramado por nossos antecessores e antepassados. Pessoas foram perseguidas, massacradas, exiladas, esquartejadas, mortas. Algumas estão desaparecidas até ao dia de hoje sem que seus parentes tivessem a oportunidade de chorar sobre seus corpos e sepultá-las. Isso, desde o tempo do descobrimento das novas terras pelos europeus. Não é possível mensurar os fatos com precisão. As lutas pela Independência, pela Proclamação da República, pela libertação dos escravos, a Inconfidência Mineira, a guerra de Canudos, a revolução Farroupilha, a revolta dos marinheiros no Rio de Janeiro e tantos outros embates históricos narrados nos livros não são capazes de nos dar uma dimensão do contingente de pessoas que deram sua vida pela construção desse país, dessa nação. A elas devemos a liberdade e a paz que desfrutamos atualmente, o direito de ir e vir, de falar o que queremos quando queremos, embora ainda não saibamos valorizar esses bens preciosos.
               Não podemos viver como se antes de nós nada tivesse havido de importante, nem sem nos importarmos com o que acontecerá depois de nós. Precisamos deixar para as gerações futuras um BRASIL MELHOR do que o que recebemos dos nossos antepassados. Será que é isso que estamos construindo?

               Como cada um de nós tem ocupação pessoal, responsabilidades pessoais com a família e com o trabalho, não pode cuidar das coisas que dizem respeito à comunidade, ao bairro, ao município, ao Estado, ao país; por isso, escolhemos pessoas dentre nossos IGUAIS para cuidarem das nossas ruas, das escolas dos nossos filhos, dos hospitais onde procuramos socorro médico quando adoecemos; para cuidarem da segurança pública para podermos trabalhar e produzir sem receio de sermos roubados, feridos. Tais pessoas têm nossa autoridade e poder para promoverem a administração dos nossos bens públicos, para gerir o dinheiro dos impostos, taxas e tributos que recolhemos aos cofres públicos para serem usados em benefício de toda a sociedade. São eles os vereadores, os deputados estaduais e federais, os senadores da República, os prefeitos, os governadores e o presidente da República. Todos são NOSSOS EMPREGADOS. Nós, cidadãos comuns pagamos seus salários com o fruto do nosso trabalho e os colocamos nos cargos para trabalharem por nós, em nosso lugar. De modo que, ELES NÃO SÃO MAIORES NEM MAIS IMPORTANTES QUE QUALQUER DE NÓS. São SIMPLES empregados e, como todo funcionário, podem ser DEMITIDOS quando não produzem o suficiente, ou, quando não correspondem às expectativas do PATRÃO, O POVO BRASILEIRO.
               Como já disse antes, o Brasil é uma República Federativa composta pelos Estados membros e o Distrito Federal. A estrutura de governo é semelhante nos Estados, municípios e União, por assim dizer. Para melhor compreensão vou falar um pouco dos poderes da República; quais são e como funcionam. São três poderes distintos e independentes, com funções e estrutura próprias. São: O EXECUTIVO, O LEGISLATIVO E O JUDICIÁRIO.
* O PODER EXECUTIVO: No âmbito Federal é formado pelo presidente da República e os Ministros de Estado; nos Estados membros é formado pelos governadores de Estado e os secretários de Estado de governo; nos municípios é formado pelos prefeitos e os secretários municipais de governo.
* O PODER LEGISLATIVO: o Federal é constituído pelos senadores da República e pelos deputados federais que, juntos, compõem o Congresso Nacional. Há duas cassas legislativas em Brasília: a Câmara dos Deputados e o Senado Federal que ficam na praça dos três poderes. Nos Estados esse poder é composto pelos deputados Estaduais que se reúnem nas Assembléias Legislativas de cada Estado. Nos municípios é formado pelos vereadores reunidos nas câmaras municipais. Como temos um distrito Federal - Brasília, temos também deputados distritais cujas funções se equivalem as dos deputados Estaduais.
* O PODER JUDICIÁRIO: Esse é formado pelos tribunais superiores - STF Supremo Tribunal Federal – instancia máxima do poder no Brasil; STJ Superior Tribunal de Justiça – Órgão máximo da justiça comum; STJM Superior Tribunal de Justiça Militar, TSE Tribunal Superior Eleitoral, TST Tribunal Superior do Trabalho, o MPU Ministério Público da União; os TRFs Tribunais Regionais Federais e os Juízes Federais. Além desses há os órgãos da justiça nos Estados que são os Tribunais de Justiça com os desembargadores e Juízes; as varas de justiça; os juízes de primeira instância que atuam nas comarcas. O Ministério Público com seus promotores de justiça.
               São funções do PODER EXECUTIVO: zelar pela Constituição da República, criar e arrecadar impostos e tributos de forma constitucional e usá-los em projetos e obras que produzam benefícios para a sociedade como um todo. Administrar, gerenciar nossos bens públicos de modo a promover o desenvolvimento da sociedade com segurança, saúde e educação criando condições de crescimento e estabilidade para todos os cidadãos. Trabalhar pela paz e zelar pelas fronteiras e soberania nacionais, dentre outras coisas.
               São tarefas do presidente da República, dos governadores de Estado, dos prefeitos: cuidar dos transportes, dos estabelecimentos de ensino, dos hospitais, da segurança pública, do saneamento, do abastecimento de água, da economia e do processo de criação de empregos com o incentivo às indústrias e ao comércio.
               São funções do PODER LEGISLATIVO: produzir leis sempre que houver necessidade, seja para organizar a economia, seja para regular a vida em sociedade, seja para diminuir os conflitos entre pessoas, entre pessoas e as empresas, entre pessoas e o Estado, entre empresas e o Estado e assim por diante. As leis servem como já disse, para colocar os litigiosos em um mesmo plano. Por isso diz-se que a lei é cega; por não fazer diferenciação entre os contendores.
               Outra função do Legislativo é fiscalizar o Executivo. O Congresso Nacional fiscaliza os trabalhos do presidente da República e seus Ministros de Estado para que não usem o dinheiro do tesouro Nacional de modo errado nem se aproveitem dos cargos para obterem vantagens pessoais para si ou para os seus. Isso é ilícito. O Congresso Nacional tem ainda a obrigação de votar a cada ano o Orçamento Geral da União que é uma lei que dispõe sobre os gastos do governo no ano seguinte estabelecendo os percentuais de comprometimento do dinheiro na saúde, educação, segurança pública, transporte, agricultura, trabalho e renda e tudo o mais. Isso acontece também nos Estados. Os deputados estaduais precisam votar a cada ano o Orçamento dos Estados nos mesmos moldes do Orçamento da União. Nos municípios também há um orçamento e os vereadores são convocados a aprová-lo a cada ano, bem como precisam aprovar as contas do exercício – os gastos e investimentos feitos pelas prefeituras.
               São funções do PODER JUDICIÁRIO: observância da Constituição, fiscalização e aplicação da justiça, manutenção da ordem pública. Em suma, cabe aos juízes zelar para que não haja abusos, para que as instituições democráticas sejam preservadas, para que o cidadão civil tenha seus direitos respeitados.
O ESTADO é a grande instituição do nosso país. Veja bem, eu disse o Estado e não as pessoas que são eleitas para governar ou legislar. O Estado é permanente, os eleitos vêm e vão de acordo com nossos VOTOS. Se o Estado nos oprime, nos maltrata é porque as pessoas que elegemos não estão fazendo o que deveriam fazer. Quando isso acontece é hora de DEMITIR os maus empregados e contratar outros.


A LEI
               As leis são feitas para regular as relações no seio da sociedade e até entre Estados e Estados e entre Países e países. As leis são importantes porque regem nossas vidas desde antes do nosso nascimento e até depois da nossa morte. Vejamos: temos direito a certidão de nascimento gratuita porque há LEI que diz que todo cidadão brasileiro deve ser registrado nos primeiros dias de vida e que os cartórios de todo o país tem de proceder ao registro de nascimento gratuitamente. Antes não era bem assim. Havia a exigência do registro de nascimento, mas ele era pago. As duas formas foram instituídas por LEI. Há uma LEI que diz que toda criança com sete anos de idade deve ser matriculada em uma escola e que se não houver vaga as autoridades providenciarão a abertura de vaga para que a criança não deixe de estudar. Há LEI para colocar preço nos alimentos, para fixar os índices de aumento dos salários, há LEIS que influenciam os preços dos automóveis, que fixam os valores dos impostos que incidem sobre as mercadorias e produtos industrializados em geral, que regulam o mercado financeiro, que fixam as taxas e contribuições que fazemos ao erário público, que regulam os serviços bancários, etc. Há LEI que institui o casamento civil e o divórcio, que legaliza a união estável entre pessoas do mesmo sexo, que proíbe o fumo em lugares públicos, que institui o uso do cinto de segurança nos veículos. Há LEI para obrigar os filhos a cuidarem dos pais na velhice. Há LEI que criou o passe livre para idosos nos transportes coletivos. Há LEI que re regula o direito de herança,  o direito a pensão alimentícia. Há uma LEI que obriga o poder público sepultar as pessoas falecidas sempre que os familiares não tiverem condições financeiras para arcar com as despesas. Há uma LEI que criou o atestado e a certidão de óbito. Há LEI para obrigar os cemitérios a manter por certo período os restos mortais do cidadão no túmulo. PARA TUDO HÁ UMA LEI.
               Como podemos ver as LEIS estão presentes em todos os momentos da nossa existência e até após nossa morte. E QUEM FAZ as LEIS? São os vereadores, os deputados, os senadores. Algumas poucas LEIS são de autoria dos prefeitos, dos governadores de Estado, do presidente. Mas, mesmo essas precisam ser analisadas, lapidadas nas casas legislativas antes de serem sancionadas, ou seja, postas em vigor. 
               Quando em um país como o nosso a justiça é tendenciosa beneficiando a uns e prejudicando a outros é porque existem LEIS imperfeitas, constituídas propositadamente para favorecer alguém ou algum grupo de pessoas. Nesse caso geralmente a culpa é dos LEGISLADORES sejam eles vereadores, deputados ou senadores. Mas também é do chefe do executivo que sancionou a tal LEI sem pensar no coletivo, na sociedade.
               É um erro pensar que os agentes públicos como A POLÍCIA, os fiscais DETRO, e outros têm poder e autoridade sobre nós quando estamos nos portando corretamente. Qualquer funcionário público é EMPREGADO DO POVO e, como tal deve exercer suas funções com zelo e dignidade esforçando-se para merecer a confiança dos cidadãos que lhes paga os salários. O ESTADO e seus agentes foram INTITUIDOS POR CAUSA DO CIDADÃO E PARA SERVIR A SOCIEDADE.  Não são os cidadãos que foram criados pelo Estado. O cidadão criou o Estado e o ESTADO DEVE OBEDIENCIA AO POVO


DEVERES DO CIDADÃO BRASILEIRO

               Temos direitos. Isso é bom. Mas não podemos esquecer que DIREITOS OBTIDOS transformam-se em responsabilidade e responsabilidade gera obrigações que são DEVERES. Portanto, todos que temos direitos temos também deveres. Sejam eles pessoais, sociais, ou profissionais. Os DEVERES PESSOAIS são aqueles que dizem respeito a nossa vida privada. Muitos de nós temos família e contas a pagar. A fatura da energia elétrica, da água, do telefone, o IPTU do imóvel onde residimos, etc.. Estas obrigações fazem parte dos nossos deveres pessoais. Os DEVERES SOCIAIS são aqueles que implicarão na vida dos nossos concidadãos: cuidar da nossa casa para vivermos em um bom ambiente, da nossa rua, do nosso bairro não degradando o meio ambiente, não poluindo os rios e, até pagando os tributos instituídos que serão aplicados na construção de novas escolas e hospitais, no asfaltamento das ruas, na segurança pública, dentre outras coisas. Os DEVERES PROFISSIONAIS estão circunscritos a nossa capacitação e desenvolvimento no setor produtivo. Devemos trabalhar com prazer e nos aprimorar naquilo que fazemos ou queremos fazer para, junto com outros profissionais, termos novas perspectivas de mercado de trabalho e de futuro. Tudo isso, em conjunto, trará melhorias para nossa vida pessoal, social e para a sociedade como um todo; afinal, não estamos isolados. Somos um conjunto, uma Nação gigante onde cada um de nós tem uma função definida e certa importância.
               DIREITOS E DEVERES andam juntos como trabalhar e receber o pagamento. Ninguém quer trabalhar para não receber e ninguém recebe salário sem trabalhar. (estou falando de trabalhadores e não de uns apátridas que vivem do suor alheio). Portanto, precisamos ter consciência tanto dos nossos DIREITOS como também dos nossos DEVERES porque, sem esse conhecimento somos presas fáceis para os aproveitadores, para os manipuladores e até para o próprio Estado que, vendo nossa indiferença, lança sobre nossos ombros pesados fardos na forma de mais e maiores impostos e taxas.
               Em uma sociedade consciente cada membro pensa seus DIREITOS como direito de todos e seus DEVERES sociais como indispensáveis aos demais cidadãos. Exemplo: cuidar para que o filho não danifique a escola onde estuda porque outras crianças também precisam e precisarão dela no futuro. Conservá-la íntegra para que não necessite de reformas, assim o dinheiro pode ser aplicado em outras melhorias ou em merenda escolar. Isso é CONSCIÊNCIA COLETIVA, é pensar na sociedade como um todo. Escolher o melhor candidato para os cargos eletivos e NÃO o candidato mais bonito, mais rico ou aquele que dá saco de cimento ou promete emprego. Isso é pensar no coletivo, porque candidato bom é aquele que busca melhorar a vida das comunidades, da sociedade como um todo. Quem dá presentes pessoais está comprando VOTO. Quem compra e paga com algum benefício pessoal não pode ser cobrado posteriormente. Quem recebe benefícios pessoais está vendendo, além do seu VOTO, o direito de cobrar prestação de contas futuras e está vendendo até o próprio futuro e o de muitas outras pessoas. Esse é um DIREITO que nenhum de nós possui: vender a vida e o futuro de nossos filhos e da Nação. Temos o DEVER de trabalhar para que todos nós tenhamos futuro.

O VERDADEIRO PODER
 
               Em nossa democracia constitucional DELEGAMOS poderes a algumas pessoas para LEGISLAR e GOVERNAR os municípios, os estados e a Nação em nosso nome. DELEGAMOS PODER aos nossos vereadores, prefeito, governadores, presidente, deputados e senadores. Então, se estamos DELEGANDO PODER é porque TEMOS PODER. Esse poder nos é garantido pela CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA e não pode ser tirado de nós em momento algum. Está escrito: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”.  Mas onde está esse nosso poder que não vemos ou não temos consciência dele? Ele está no VOTO. A nossa vontade é a fonte do poder e o nosso VOTO é a expressão desse poder.
               Somos cerca de cento e vinte milhões de eleitores e cada um de nós tem uma parcela de poder para usar a favor de todos nós. Pode parecer bobagem, mas não é. Os candidatos gastam fortunas para convencer-nos a lhes dar nosso VOTO porque sabem que dele são dependentes. Eles conhecem nosso poder e por isso tentam nos agradar ao máximo.
               Vamos imaginar a construção de uma casa. São necessários muitos tijolos, dois mil, três mil tijolos ou mais. Porem isso não basta; é preciso antes de tudo fazer os alicerces, depois colocar o primeiro tijolo e o segundo com massa entre ambos. Depois outro e mais outro até que a casa fique pronta. Um país se faz da mesma maneira. A constituição serve de alicerce, as pessoas são os tijolos, a união é feita pelo espírito comum a todos: a necessidade de um lugar onde viver em paz, pela solidariedade e amor pátrio, O telhado é o respeito às instituições, as portas e janelas são as leis, que nos fazem protegidos e seguros.
              
               TODOS NÓS SOMOS RESPONSÁVEIS PELA CONSTRUÇÃO DESTA NOSSA NAÇÃO. Somos os donos dela e precisamos aprender um pouco de engenharia política para saber escolher bem os profissionais que empregaremos no futuro para não corrermos o risco de vermos a casa tremer sob o efeito das tempestades.
               Estou usando estas comparações para mostrar a responsabilidade de cada um de nós na construção da nossa Nação. Muitas vezes dizemos que não gostamos de POLÍTICA, que um ou outro político não foi bom o bastante, que nada vai mudar e esquecemos que TODOS ELES são NOSSOS EMPREGADOS. Nós os escolhemos, nós pagamos seus salários e os mandamos construir nossa casa e dirigir nossas vidas. Então, se não nos servem porque não os MANDAMOS EMBORA?
Devemos BUSCAR operários mais qualificados, mais dignos de confiança, mais honestos se queremos a casa pronta e de acordo com nossa vontade.
               É por isso que o VOTO, sendo um DIREITO garantido na constituição é também um DEVER. É nosso DIREITO escolher nossos empregados, direito pessoal e intransferível. Porém, também é nosso DEVER escolher os melhores candidatos, pensando no produto final: a casa pronta e do nosso jeito. Bons profissionais, obra perfeita. Maus operários; risco de desastre.

O VALOR DO VOTO

A POLÍTICA É UMA CIENCIA E O VOTO É UMA ARMA QUE PODE SER USADA AO NOSSO FAVOR OU CONTRA NÓS MESMOS. PRECISAMOS APRENDER A PENSAR, A REFLETIR SOBRE TODOS OS TEMAS. PRECISAMOS APRENDER A OUVIR AS PALAVRAS NÃO DITAS, POR DETRÁS DOS DISCURSOS ELABORADOS. PRECISAMOS APRENDER A ENXERGAR A VERDADEIRA FACE DAS COISAS MESMO QUE ELA ESTEJA OCULTA POR ALGUMA MÁSCARA BONITA.
TEMOS O DIREITO E O DEVER DE TOMAR ATITUDES QUE SEJAM BOAS PARA NÓS MESMOS E PARA TODA A NOSSA SOCIEDADE. AFINAL, NÃO ESTAMOS SOZINHOS, ISOLADOS E AS NOSSAS DECISÕES SEMPRE AFETAM A VIDA DE OUTRAS PESSOAS.

(“ Um país se faz com homens e livros” – Monteiro Lobato)

ACORDA BRASIL!

Os nossos governantes estão tão acostumados a meter a mão em nossos bolsos sem ouvir protestos, que a cada dia tornam-se mais vorazes e menos cuidadosos. Temos impostos e taxas para tudo. Somos submetidos a todos os tipos de leis e penalidades formuladas com nossa omissão e até com nosso consentimento. Eles não. Para eles não existem leis nem punições. Agora, além dos nossos carros e motos, até bicicleta pode ser apreendida para que sejamos obrigados a usar o transporte público caro e ineficiente. É compreensível; pois, quem dá propina para os agentes públicos, financia campanhas políticas e farras com os empréstimos tomados aos bancos oficiais (leia: nosso dinheiro recolhido através de impostos e taxas)? A arrogância dos nossos governantes é tão grande que eles não percebem que estão trilhando um caminho perigoso... Suas mãos estão apertando tanto nossas gargantas que, brevemente chegará o momento em que teremos de escolher entre morrer estrangulados, ou nos libertar suas garras!

ABAIXO, ALGUNS TRECHOS DA NOSSA CONSTITUIÇÃO


Dos Princípios Fundamentais
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
 III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação

Dos Direitos e Garantias Fundamentais
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;

CAPÍTULO II
DOS DIREITOS SOCIAIS
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

COMO PODEMOS VER TEMOS GARANTIDOS DIREITOS IMPORTANTES. SERIA BOM SE TODOS OS BRASILEIROS LESSEM A CONSTITUIÇÃO AO MENOS UMA VEZ E APRENDESSEM A EXIGIR SEUS DIREITOS.

O VALOR DO VOTO
A POLÍTICA É UMA CIENCIA E O VOTO É UMA ARMA QUE PODE SER USADA AO NOSSO FAVOR OU CONTRA NÓS MESMOS. PRECISAMOS APRENDER A PENSAR, A REFLETIR SOBRE TODOS OS TEMAS. PRECISAMOS APRENDER A OUVIR AS PALAVRAS NÃO DITAS, POR DETRÁS DOS DISCURSOS ELABORADOS. PRECISAMOS APRENDER A ENXERGAR A VERDADEIRA FACE DAS COISAS MESMO QUE ELA ESTEJA OCULTA POR ALGUMA MÁSCARA BONITA.
TEMOS O DIREITO E O DEVER DE TOMAR ATITUDES QUE SEJAM BOAS PARA NÓS MESMOS E PARA TODA A NOSSA SOCIEDADE. AFINAL, NÃO ESTAMOS SOZINHOS, ISOLADOS E AS NOSSAS DECISÕES SEMPRE AFETAM A VIDA DE OUTRAS PESSOAS.

POR UM BRASIL MELHOR

Estamos no mês de abril, novamente. É hora de fazer o IMPOSTO DE RENDA. Afinal, o leão pede contas dos nossos ganhos. Mas, e nós quando vamos começar a pedir contas do destino do nosso dinheiro, das nossas vidas, do nosso futuro? Até quando vamos ficar de braços cruzados, calados, impassíveis vendo pessoas inescrupulosas, para dizer o mínimo, desviando o fruto do nosso suor para suas contas pessoais, para paraísos fiscais, usando de meios ilícitos, fraudulentos, corruptos e a conivência do Estado?
O que somos afinal?!  Passivos? Conformados? Escravos de um grupo de apátridas que tecem leis que lhes são favoráveis, que usam a mídia magistralmente para nos convencer de que estão fazendo o melhor para nós?
Somos todos tolos, ingênuos, ou compartilhamos da falta de caráter que assola a nação brasileira?
Precisamos decidir se queremos ser desonestos, sem moral, sem dignidade e sem vergonha na cara, ou se devemos começar a nos preocupar e iniciar um movimento de retorno aos valores que, certamente, aprendemos na infância no seio de nossas famílias. Afinal, um pouco de caráter e honestidade não fazem mal a ninguém.
Nenhum governo muda os rumos de uma nação. Só o povo, com sua força e sabedoria, pode realizar as mudanças necessárias ao desenvolvimento, a segurança e a consolidação de políticas que garantam o futuro de todos, e a soberania.
O leão está aí. E nós? Vamos continuar presas fáceis ou vamos lutar contra os “leões” que nos engolem a cada dia?
Uma vara pode ser envergada com facilidade. Entretanto, muitas varas juntas não. Vamos nos unir por um BRASIL MELHOR!

UM JANEIRO DE CHUVAS, NOVAMENTE

As chuvas estão castigando o Brasil. É fato. Alagamentos, deslizamento de encostas, rios transbordando, pontes sendo arrastadas pela força das águas, estradas interditadas, gente morta, gente desabrigada, gente que perde tudo, gente que ganha dinheiro com a desgraça alheia...

Pode parecer notícia nova, mas não é.

Todos os anos, as manchetes dos jornais nos mostram esses fatos. O que houve com o morro do Bumba, com Santa Teresa, com Nova Friburgo, com Teresópolis, com a baixada Fluminense, com as cidades do interior de Minas Gerais, com os Bairros de São Paulo que foram inundados de desgraças nos dois últimos anos? O que os governos, nas três esferas do poder, fizeram de efetivo por toda essa gente sofrida que perdeu casas, carros, móveis e o maior de todos os bens: seus entes queridos?

Palavras. Discursos e fisionomias compungidas. Foi tudo o que deram como resposta. Além disso, só um rombo nas contas públicas por conta das “urgentes necessidades de socorro a população”. Sim, no Brasil qualquer obra pública custa muito mais caro do que em qualquer outra parte do mundo. É o custo Brasil: uma propina aqui, uma comissão ali e, aos poucos, se chega a valores estratosféricos para qualquer caminhão de concreto ou manilha. Enquanto o povo... “Esse, é apenas um detalhe”.

De tal modo não se faz as coisas que é preciso gastar somas altíssimas com propaganda. É muita maquiagem para as caras-de-pau dos nossos políticos. São muitos microfones e papel pagos, às vezes indiretamente, outras não, com o dinheiro do contribuinte... Tudo para mostrar obras que nunca sairão do papel, destinos de recursos públicos que ninguém fiscalizará, investimentos que jamais serão concluídos. De objetivo mesmo só o enriquecimento fácil de grupos de oportunistas que se beneficiam do suor e sangue do povo brasileiro. Esses estão sempre presentes nas catástrofes. Se pudessem dariam uma mãozinha à natureza para potencializá-las com a única finalidade de obterem mais lucros. Desgraças são um grande negócio!

Precisamos acordar. O país está enveredando por um caminho sem volta; a estrada da corrupção está aberta e o trem da alegria do “vamos levar vantagem em tudo” parte a todo instante. Nenhum de nós sabe, com certeza, onde vai parar o dinheiro que o Estado nos toma sob forma de impostos, taxas e contribuições. Nenhum de nós tem condições de, efetivamente, exigir prestação de contas aos governos. Mas todos nós sabemos de onde sai todo esse dinheiro arrecadado: das nossas vidas que a cada ano que passa perde um pouco mais do valor. Quando temos automóvel não temos boas estradas para trafegar, e isso nos causa mais despesas de manutenção e pode nos custar a vida em um acidente; se viajamos em transporte coletivo público temos de nos submeter às precárias condições que as empresas concessionárias nos impingem; se compramos um bem de valor precisamos ter cuidado, afinal a violência é crescente em todo o país e o Estado é ineficiente em nossa proteção; se precisamos de saúde temos de pagar um seguro caro que nem sempre nos atende, ou procurar a rede pública com profissionais mal pagos e descontentes com as condições de trabalho e que, certamente, não poderão nos oferecer aquilo que temos direito em troca dos altos impostos que pagamos; se acontece uma catástrofe como a que hoje vemos nos jornais precisamos recorrer a DEUS que é imparcial e não precisa da presença de emissoras de rádios e TV’s para fazer o bem. Os homens públicos precisam. Eles não querem saber do sofrimento das pessoas. Querem saber do lucro eleitoral que suas atitudes podem lhes render. Por isso, as desgraças são um bom negócio. Um excelente negócio.

Abramos os olhos. A verdadeira democracia está em um país soberano com um povo bem informado e atendo às ações do Estado e do governo. Não podemos fechar os olhos aos desvios de conduta, aos desmandos, à corrupção pensando que fazem parte do processo democrático. Não é verdade. “Uma maça podre estraga todo um cesto”. Diz o velho ditado. Enquanto não acordarmos estaremos sujeito a muitas outras desgraças além das enchentes que estão castigando Minas Gerais e as várias cidades do Estado do Rio de janeiro.

Democracia e liberdade andam junto com responsabilidade.

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