VOLÚPIA

Volúpia

Deixa-me cavalgá-la em meus sonhos
As asas soltas ao vento
Ao fluxo do pensamento
Nos versos que componho.

Quero beijar sua boca
Com a mesma ternura antiga
Com que a beijava, minha amiga
Murmurando palavras roucas.

São poucas as noites estreladas
Deixa-me, pois, cavalgá-la
Sobre o tapete da sala
No quarto dos fundos
No quintal.

Deixa-me apenas amá-la
Sem pensar no que há lá fora
Até que a noite vá embora
Deixa-me, pois, cavalgá-la.

0 comentários:

Postar um comentário

Seguidores

Twitter

CARLOS GAMA Copyright © 2011 - Todos os Direitos Reservados