Deixa-me cavalgá-la em meus sonhos
As asas soltas ao vento
Ao fluxo do pensamento
Nos versos que componho.
Quero beijar sua boca
Com a mesma ternura antiga
Com que a beijava, minha amiga
Murmurando palavras roucas.
São poucas as noites estreladas
Deixa-me, pois, cavalgá-la
Sobre o tapete da sala
No quarto dos fundos
No quintal.
Deixa-me apenas amá-la
Sem pensar no que há lá fora
Até que a noite vá embora
Deixa-me, pois, cavalgá-la.
0 comentários:
Postar um comentário