O FEUDALISMO DE HOJE
Olá amigos!
As eleições de outubro deste ano chegarão com a mesmice quotidiana. As
mesmas caras na tv, nos panfletos de campanha, as mesmas mensagens:
todos estão lutando pelo povo, trabalhando pelo povo. Estranho é que o
POVO continua pobre e sofrido, sem leito nos hospitais, sem educação de
qualidade, sem segurança para sair à ruas, ganhando apenas para a
sobrevivência. E, um dado novo em recente relatório da ONU mostra que há
no Brasil cerca de vinte e sete milhões de pessoas em situação de
miséria! Ora, se tanta gente trabalha pelo povo, como é que nossos
políticos, suas famílias e seus amigos ficam ricos, ou, mais ricos e o
povo mais miserável ainda!?
Precisamos prestar atenção! O Brasil está se tornando um FEUDO. Tem
muita gente empregando parentes, amigos e pagando com nosso dinheiro!
Tem também políticos que usam nosso dinheiro e o poder que lhes damos
para transformar a própria família em proprietárias do poder. O que
quero dizer com isso? É simples: pai senador (faz o filho, filha,
mulher, neto) virar deputado, ministro, prefeito, vereador. Pai
deputado, faz dos parentes deputados, prefeitos, vereadores... E, assim
por diante, como se o poder público fosse hereditário como nas
capitanias. Desse modo, vão tomando conta do poder político onde atuam e
crescem de tal maneira (muitas vezes até associando-se ao crime
organizado) que nada acontece naquela região sem seu consentimento, ou
sua aprovação. Com isso, também inibem o surgimento de novas lideranças e
a renovação política.
Esse é o método usado pela maioria dos políticos brasileiros que, hoje,
são "donos" de municípios e até Estados.
Esse tipo de dominação já houve na história medieval e os livros
registram fatos que nos parecem repetidos nos nosso dias aqui nesse
país, que pensamos democrático: altos impostos, pedágio, indústria das
multas, protecionismo econômico, povo subjugado por leis que somente
beneficiam os ricos, um sistema fiscal implacável, aumento da população
dependente das benesses do Estado, miséria urbana, entre outras coisas.
Precisamos de novos pensamentos. Precisamos de novos parlamentares, de
novos governadores, novos prefeitos. Precisamos renovar nossas
mentalidades, refletir sobre o que somos, o que queremos e o que podemos
ser.
Uma nação forte é construída com o sacrifício de todos e não apenas com o
suor dos pobres.
Vamos pensar nisso.
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