A CAMARA DOS DEPUTADOS MANTEVE O MANDATO DE DEPUTADO CONDENADO PELA JUSTIÇA
AFINAL, O QUE TEMOS EM BRASÍLIA? UM CONGRESSO NACIONAL COM AUTORIDADE, PODER E MORAL PARA LEGISLAR EM NOSSO NOME, A NOSSO FAVOR; OU UM COVIL DE MALFEITORES QUE NOS ROUBAM O DINHEIRO, A ESPERANÇA, A VIDA E O FUTURO? DEVEMOS TER FÉ EM QUE ALGUNS DELES "SE SALVAM" OU TER CERTEZA DE QUE SÃO "FARINHA DO MESMO SACO"? UM COISA SEI: TODOS ELES ESTÃO ACIMA DAS LEIS QUE NOS SUBJUGAM. É COMO SE HOUVESSE UMA CASTA DE GENTE COMUM, NÓS; E ELES, OS SENHORES DO BEM E DO MAL QUE HABITAM UM NÍVEL SUPERIOR ONDE AS MAZELAS NÃO CHEGAM, OS INFORTÚNIOS SÃO RECHAÇADOS E O RECEIO DA JUSTIÇA NÃO EXISTE. ALIÁS, QUE JUSTIÇA?!
O DESPERTAR DO GIGANTE
As manifestações sociais tomaram
conta do país nesse junho de 2013. Protestos contra os altos valores das
tarifas do transporte público, contra o caos na saúde e na educação, contra a
corrupção desmedida e a impunidade, e por aí vai...
O brasileiro está acordando
depois de meio século de abstinência da condição de cidadão digno, de pessoa
humana com direitos e deveres, de “ser” pensante capaz de refletir por si mesmo.
Por causa da virada do século não
nos demos conta de quanto tempo vivemos ditaduras. A ditadura militar, a dos
altos preços com suas maquininhas de remarcações, a do neocapitalismo com sua
voracidade em acumular divisas e derrubar fronteiras; e que desembocaram no
terceiro milênio com o apogeu da corrupção em todos os níveis da política
nacional. Nesse período surgiu e cresceu
acentuadamente o descrédito nas instituições.
São cinquenta anos perdidos! Uma
geração inteira que não teve oportunidade de viver, de crescer, de produzir, de
construir futuro para si mesmo e para os seus. E, o que sobrou? Cadeias lotadas,
educação destruída, saúde caótica, cidadãos omissos, resignados e uma horda de
moradores de rua e drogados frutos mais evidentes das violências produzidas
pelo Estado.
O pensamento, a reflexão, a
liberdade foram atacados e reprimidos à bala e a golpes de cassetetes em todas
as ruas e praças desse país. Surgiram os porões e os “paus-de-arara”, os
desaparecidos e os subversivos. Muito sangue foi derramado na busca da
liberdade de expressão e da democracia. Mas ela não veio. O desejo de liberdade quase foi extinto. A produção
cultural foi comprimida de tal forma que o hábito de refletir transformou uns
poucos em “intelectuais”. A música e as artes produziram seus valores. E o regime
recrudescia e impingia ao povo brasileiro uma vigilância implacável, um
controle total.
Os movimentos democráticos que mudaram
o mundo chegaram até nós e o Brasil foi sacudido, de norte a sul, de leste a
oeste, pelo grito de “diretas já”.
Renasceu a esperança. Não havia
rico e pobre, negro e branco, velho e novo. Todos eram brasileiros de um verde-amarelo marcantes,
sólidos. As mãos se uniam, os discursos se completavam, os gestos apontavam uma
mesma direção: “eleições diretas”. Seria
a liberdade total!
O grande ícone das diretas
mostrou o caminho: um presidente conciliador, liberal e com experiência de
governo; um estadista nato. Não tivemos direito de votar. O Congresso Nacional
o elegeu por votação indireta. Mas, tínhamos finalmente um presidente civil.
Ele morreu.
Ele morreu e levou para o túmulo
parte dos nossos sonhos e aspirações. Seu sucessor, embora tenha ocupado a cadeira
presidencial com a missão de nos conduzir a democracia plena, criou separações
entre ricos e pobres, negros e brancos. Foram os piores anos da nossa história
recente. Inflação desenfreada, quebra de empresas, remarcações de preços e uma
ciranda econômica que produzia milionários da noite para o dia com a
especulação financeira e cada vez mais aprofundava o abismo entre ricos e
pobres.
Elegemos o primeiro presidente
pós-regime militar com a certeza de que
ele daria um rumo a economia, poria fim a corrupção e diminuiria as
desigualdades sociais.
Rápido como chegou, saiu. Os “caras
pintadas”, conduzidos pelas mãos dos “donos do poder”, gritaram, pediram e
conseguiram um “impeachment” daquele que deveria ser o primeiro zelador da nova
democracia! Foi a cassação do caçador de “marajás”.
De lá para cá o que vemos é o
Brasil afundando em corrupção, fraudes financeiras, demagogias. Os governos se
sucedem e se perpetuam no poder. Não há mais o lado certo e o errado. Não há
mais divisão ideológica. Todos os partidos políticos têm o mesmo objetivo:
alcançar o poder para obter lucro financeiro e construir hereditariedade. Não
há visão de Estado. Não há patriotismo. Não há mais aquele amor a Bandeira
Nacional que nos fazia cantar o Hino pátrio com ardor. Não há futuro, porque não
há esperança nesses apátridas que legislam e governam nossas vidas.
Por isso precisamos mudar tudo.
Ou continuaremos na mesma. No Brasil de hoje não há mais espaço para a dúvida.
Temos de parar e fazer uma séria reflexão sobre o que somos, quem somos e o que
queremos ser. Temos sido fantoches de um circo que está com as lonas rotas e o
picadeiro tomado de cupins. Fazer a escolha certa pode ser um primeiro passo
para a reconstrução. A escolha errada pode ser o fim de todas as nossas
possibilidades.
Nesse junho de 2013 o país foi novamente
sacudido por uma onda de manifestações democráticas e legitimas. Isso
surpreendeu o governo brasileiro acostumado com um gigante dócil e adormecido.
Nos primeiros momentos houve uma paralisia em seus mecanismos de defesa.
Entretanto, logo em seguida ele reorganizou a retaguarda e passou ao ataque.
Infiltrou seus agentes, produziu notícias na mídia, desviou a atenção do foco,
ameaçou retaliar, punir e, por último, encenou atos de democracia e justiça.
Sabemos que o poder político e econômico
trabalha escondido com a máscara da democracia. Ele sorri enquanto nos apunhala,
proclama justiça enquanto aperta a corda em nosso pescoço. Ele não quer perder
seu trono. Sente-se seguro ali.
É hora de acordarmos.
Eu era um menino quando meu pai
me ensinou que a união produz força. Ele mandou que eu quebrasse um galho de um
arbusto. Quebrei. Então ele juntou cinco ou seis ramos e mandou-me quebra-los
juntos. Sequer envergaram. Isso nunca mais saiu do meu pensamento. Compreendi
que juntos somos capazes de fazer coisas que não podemos se estamos sós.
Uma nação como a nossa, com quase
duzentos milhões de habitantes não pode se envergar diante de um grupo de pessoas
que se dizem donas do poder. Afinal, “Todo poder emana do povo e em seu nome é
exercido”. Está na Constituição Brasileira.
Se o poder é nosso devemos tirá-lo
de quem não o está exercendo de acordo com nossa vontade e necessidades. Os
governantes e legisladores vêm e vão. O país fica. A nação continua.
Não tenho certeza de que haverá
mudanças significativas em nossa sociedade antes do final desta década. Porém,
uma coisa é certa: esse país não é o mesmo que começou 2013. O perfume da verdadeira
democracia está impregnando pessoas e transformando-as em cidadãos. Isso é
contagiante. O pensamento está livre dos
laços que o retinham. A reflexão foi instigada. O gigante está se levantando e
dará seu grito de liberdade muito em breve!
ACORDA BRASIL!!!
ACORDA BRASIL!!!
TODO GOVERNO QUER LUCRO E REGALIAS. CABE AO POVO EXIGIR RESPEITO, CONSTRUIR FUTURO E ZELAR PELA LIBERDADE DE EXPRESSÃO.
SE O PODER PERTENCE AO POVO E EMANA DO POVO COMO DIZ A CONSTITUIÇÃO, TEMOS O DEVER E O DIREITO DE PROTESTAR CONTRA AS INJUSTIÇAS DE QUE SOMOS VÍTIMA E LUTAR PARA QUE O CURSO DA NOSSA HISTÓRIA SEJA CORRIGIDO!
ACORDA BRASIL!
SE O PODER PERTENCE AO POVO E EMANA DO POVO COMO DIZ A CONSTITUIÇÃO, TEMOS O DEVER E O DIREITO DE PROTESTAR CONTRA AS INJUSTIÇAS DE QUE SOMOS VÍTIMA E LUTAR PARA QUE O CURSO DA NOSSA HISTÓRIA SEJA CORRIGIDO!
ACORDA BRASIL!
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