QUANTO VALE A VIDA?



Algum dia você já se perguntou quanto vale a vida? E a vida de cada um dos nossos irmãos e concidadãos, quanto vale?

Voce já refletiu sobre o que acontece na vida real, a vida das ruas repletas de violência, dos assassinatos diários, dos estupros, da falta de atendimento médico, do descaso, da corrupcão sem fim?

Já se viu diante de uma situação de risco e pensou: “agora vou morrer!” Ou, ao menos, já esteve com alguém que passou por tal situação? Algum dos seus amigos, conhecidos ou parentes já foi vítima de violência? E, como você se sentiu ao tomar conhecimento dos fatos? Concorda comigo que o sentimento de impotência que nos invade nesses momentos é muito grande? Ou você pensa que isso nunca vai acontecer com você e segue a vida indiferente preferindo não pensar em coisas ruins?

Se você nunca sofreu ou nunca se comoveu com o drama vivido por cada uma das pessoas que já foram vítimas da violência no RJ, então você não sabe QUANTO VALE A VIDA!

A vida de qualquer um de nós vale muito pouco, hoje em dia. Ela pode ser trocada por seu carro em um cruzamento de ruas com sinal vermelho, pode ser trocada por umas poucas cédulas na saída de um banco, ela pode ser trocada por uma simples ofensa em uma briga de trânsito, ela pode ser trocada por um olhar distraído dado para o rosto da pessoa errada, ela pode ser trocada por qualquer besteira desde que do outro lado esteja uma pessoa armada. Muitas vezes nossa vida é trocada por uma bala perdida, ou por outra diparada acidentalmente...

Quaanto vale a vida hoje?

Talvez você deva se perguntar isso daqui prá frente. Afinal, nenhum de nós está livre de uma das muitas situações de risco por que passam os cidadãos do RJ todos os dias; seja a caminho de casa, seja a caminho do trabalho, seja a caminho da escola ou da faculdade, seja na hora do lazer e, até mesmo dentro de casa. Em qualquer lugar, a qualquer hora o perigo ronda as nossas vidas. E, o pior de tudo é que estamos nos acostumando a ver a morte violenta como rotina. Já não nos choca ver corpos perfurados de bala ou destroçados em acidentes estendidos pelas calçadas, pelas ruas ou sendo carregados em sacos. Já não nos incomodam tanto as notícias dos telejornais repletas de sangue e sofrimento. Esse é nosso cotidiano. Mas, onde será que vamos chegar com tamanha apatia, com nossa omissão e conivência? Sim, estamos sendo omissos e coniventes com tudo isso. Só pedimos justiça, só gritamos quando a violência nos atinge no seio familiar. Podem matar nossos vizinhos, podem destruir nossa rua, nosso bairro. Se nos deixarem “quietos” no nosso cantinho está tudo bem. É assim que pensamos, na maioria das vezes. Isto é no mínimo, egoísmo e desumanidade. Nenhum de nós vive só no mundo. Somos todos dependentes de outras pessoas, todos precisamos de alguém. Então, porque não exercitarmos a solidariedade, o amor e o sentimento de “nação” que temos dentro de nós? Porque não lembrar que os nossos direitos e deveres iniciam e terminam onde começam os direitos e deveres de alguma outra pessoa? Somos como elos de uma grande corrente! Cada um de nós tem um papel importante no todo. Se qualquer dos elos se parte a corrente fica dividida e seu poder enfraquecido. Precisamos ser elos iguais. Assim a corrente se fará poderosa e a vida de cada um de nós passará a valer muito mais.

Precisamos lembrar que somos seres humanos e inteligentes. Capazes, portanto, de refletirmos e mudarmos os rumos das nossas vidas em busca de dias melhores.

Pense nisso. A vida humana não pode ser desperdiçada diariamente como se fosse nada.

Obrigado.


1 comentários:

  1. Td bem?
    Muito bonita a mensagem!!!
    Ta sumido!!!
    E ai como ta os empenhos na politica?


    Abs
    Felipe José
    (irmão da Viviane)

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