VOLTA AO PASSADO II

Não sou contra ou a favor de nenhum desses governos passados. Só digo que tudo é um processo. Esse processo não é propriedade de uma pessoa, de um governo. Tudo o que esse governo fez foi colher os frutos do que se construiu nos anteriores. Fazer obras e distribuir dinheiro é fácil, quando se tem dinheiro. Mas, como construir condições para ter os recursos necessários? Isso já estava feito. E todos nos indistintamente pagamos um alto preço pela estabilidade econômica. Esse governo deveria ter usado o que tinha para melhorar as escolas, os hospitais, construir novas estradas para escoar a produção, criar condições para a instalação de novas empresas, fazer um programa nacional de saneamento básico (qualidade de vida é saúde), dentre outras coisas. Ou seja, não deveriam ter interrompido o processo. 

Não sou contra ou a favor de uns e outros, sou a favor de todos nos pessoas, cidadãos, trabalhadores, pagadores de impostos, massa de manobra política, escravos de um sistema perverso que produz hordas de marginais.
 
Estão todos no mesmo saco? Concordo. Mas eles sempre fizeram parte da "elite política dominante". E esse senhor, nordestino pobre, trabalhador braçal elevado ao cargo maior do país por um povo desesperado e crédulo que colocou nele suas esperanças? Ele fez melhor do que os outros? Deles se pode esperar tudo. E dele, que se dizia diferente? Agora está igual ou pior que todos os outros juntos.Infelizmente. A questão é: não precisamos de SALVADORES DA PÁTRIA. Precisamos de uma consciência política reformadora do pensamento democrático brasileiro. E isso só se constrói com tempo, com escola de base que ensine a criança a ler e compreender os conteúdos; com saneamento básico para que a saúde física, emocional, psíquica, social seja melhorada; porque uma criança sem saúde não consegue pensar, raciocinar. E esse é o diferencial entre os países do primeiro mundo e nós: lá as famílias ganham o suficiente para alimentar seus filhos, para compartilhar o tempo com seus filhos, para ter lazer com seus filhos. O resultado é mais saúde. E como os bairros são saneados, a incidência de doenças crônicas típicas do terceiro mundo é mínima. Lá existe acompanhamento médico durante toda a infância e adolescência, pois o importante é produzir cidadãos. Estão todos no mesmo saco, e nós temos de escolher o menos pior, ou o que poderá causar menos danos a Nação. Porque em um país de duzentos milhões de brasileiros, são poucos os homens públicos em quem se pode acreditar. A maioria usa máscara. Esse cidadão que vc defende usa várias. Ele foi pobre. Mas desde os tempos de sindicato que isso mudou. Todos sabemos que ele e seu grupo negociava com as empresas mais poderosas do Brasil e do mundo, comandavam o segundo maior sindicato do mundo e maior da América Latina, geriam um volume de dinheiro sem conta, porque ninguém fiscaliza sindicatos. O dinheiro entra e ninguém pede contas das saídas. Então, manter a imagem de sindicalista, trabalhador sempre foi estratégia e não verdade. Durante dezesseis anos fizeram campanha eleitoral para leva-lo ao posto de presidente. Isso custa caro. Muito caro. Então, nesse tempo eles já eram "elite" como todos os outros. E, tem mais, só foi eleito depois de fazer acordos com os banqueiros e grande empresários. Isso, com o auxilio do maior partido do país, o PMDB, que construiu uma aliança com os piores nomes da política nacional (não preciso citá-los) para efetivar um projeto de poder para vinte anos. Aliando-se aos antigos adversários eles demonstraram claramente que já não tinham compromisso com o povo simples e sim com o capital. Mas, quantos de nós temos condições de compreender tal atitude? Quando digo: ACORDA BRASIL!!! Dou um grito chamando as pessoas de bem, honestas, probas, dignas que estão encolhidas em suas casas. Essas pessoas precisam acordar para a vida pública. Não podemos deixar nosso destino nas mãos dos mesmos grupos políticos indefinidamente. Se não substituirmos esses corruptos por pessoas dignas não teremos chance alguma. O que vamos ser daqui vinte, trinta anos? Continuaremos sendo: "o país do futuro"?

VOLTA AO PASSADO



#Eles receberam um país com moeda forte (REAL), com inflação controlada (antes a inflação chegava a mil por cento ao ano, no governo Sarney), com modernidade tecnológica que permitiu e permite um melhor controle da arrecadação de tributos (pouco antes não havia internet, os telefones fixos tinham fila de espera de mais de três anos, os celulares só chegaram por aqui no final dos anos noventa), o parque industrial estava em franca transformação por conta da entrada no mercado brasileiro de automóveis e outros produtos importados, com qualidades nitidamente superiores aos aqui produzidos, o que forçou uma modernização de toda a indústria brasileira (obra do governo Collor), o setor de comércio e serviços vivia um momento de exuberância graças a valorização do dinheiro dos brasileiros que podiam comprar fazendo a roda da economia girar.
Havia corrupção. Mas os métodos investigativos não eram tão eficazes. O Ministério Público não existia de fato. Os bancos de dados não eram integrados, não possuíam mecanismos de controles, não havia tanta gente com domínio sobre a informação como temos hoje.
E o que foi que fizeram nesses quase doze anos?
Usaram a estabilidade econômica construída nos governos anteriores, a paz social, o crescimento da atividade produtiva, instauraram um maior controle sobre a arrecadação de tributos (tanto que ela cresce ano após ano) e usaram o dinheiro dos impostos pagos por nós trabalhadores para financiar seus projetos de perpetuação no poder.
Apropriaram-se dos programas sociais como "cheque cidadão" que o governo Garotinho instituiu no RJ, do vale gás e bolsa escola do FHC e juntaram tudo num só pacote com nome de bolsa-família, colocando nele sua própria marca.
Avanços, foram poucos. Os aposentados passaram a contribuir para a previdência social (eles foram contra quando tentaram taxar os aposentados no governo Sarney), abriram o crédito consignado para os idosos pensionistas; os banqueiros ficaram mais felizes com trinta por cento do salário minguado dos "velhinhos" que, se não viviam bem com o dinheiro todo, agora vivem pior com setenta por cento. Inventaram os programas de ingresso nas universidades que num primeiro momento parece muito bom; entretanto, quando os formandos saírem das universidades sem a qualificação necessária para competir no mercado profissional, todos verão o fiasco e a decepção nos rostos dos novos graduados.
O que sobra?
Corrupção, autoritarismo, paternalismo com o dinheiro público e descaso com a saúde, com a segurança pública, com a educação de base, com o futuro do Brasil.
Nem vou falar da copa, que no Brasil se chama " copa da Fifa", enquanto que nos outros países é copa do mundo do país tal.
Eles receberam um país com bons alicerces construídos, com as paredes erguidas, com o telhado feito, com portas e janelas. Só precisavam fazer a pintura e colocar os móveis na casa. E o que fizeram? Dilapidaram um patrimônio que não construiram e apropriaram-se dos escombros lançando sobre os proprietários o ônus da reconstrução e pleiteando para si os aplausos pela tarefa que dizem, pretendem concluir algum dia.

Quantos de nós vai acreditar novamente?

Manifesto em defesa das instituições democráticas brasileiras, da liberdade de expressão e livre manifestação do pensamento.







Chegamos a um ponto em que as instituições democráticas como Câmara dos Deputados, Senado da República, Câmaras Legislativas Estaduais e o próprio Supremo Tribunal Federal (instância máxima da justiça e guardião do direito) sofrem ataques contínuos que desvalorizam os conteúdos ali produzidos. Esses ataques são oriundos da corrupção generalizada que tomou conta do país de norte a sul, de leste a oeste. Construíram uma rede de corruptores que se infiltrou em todas as esferas do poder público, indistintamente.
Cabe a nós, sociedade civil protestar, expurgar, buscar a restauração dos padrões éticos e morais das instituições nacionais e exigir-lhes o devido respeito por parte daqueles que ocupam cargos públicos. A honra dos cargos não pode nem deve ser diminuída em função da falta de dignidade dos seus ocupantes.
Sabemos que a função do legislativo é produzir leis que regulem as atividades econômicas e sociais, além de fiscalizar o poder executivo; que o judiciário tem por finalidade aplicar a lei, zelar por seu cumprimento e fazer a justiça, corrigindo eventuais falhas dos outros poderes. O executivo, por sua vez, é o encarregado da administração das nossas vidas e riquezas para que possamos nos ocupar em trabalha e produzir com saúde e segurança.
Assim, exposta superficialmente, a importância e funções dos três poderes da República, resta-nos dizer que todos são independentes e autônomos. Ou seja, um não pode interferir no funcionamento do outro.
É prerrogativa do judiciários a aplicação e zelo pela lei. E, a maior de todas as leis é a Constituição Federal que, sendo desrespeitada em parte ou totalidade por quaisquer dos outros dois poderes, permite que o Supremo Tribunal Federal se manifeste proclamando o ato perpetrado inconstitucional, invalidando-o.
Dessa forma, a instância final da justiça é o STF. E suas decisões não podem ser questionadas fora do âmbito do tribunal.
Ocorre que, de algum tempo para cá, políticos com mandato e sem mandato têm trabalhado para desmoralizar o STF, o parlamento brasileiro e as instituições da justiça fazendo-os curvarem-se ante o poder do dinheiro e das influências políticas, do corporativismo, corrompendo-os em parte e transformando o bem público em moeda de troca.
A influência dos agentes da corrupção é tão grande e tão nociva que produziu ao longo dos últimos anos um crescente descrédito nas instituições de brasileiras.
Chegamos a um ponto em que não sabemos no quê acreditar, em quem confiar. Somos uma nação de quase duzentos milhões de pessoas sem fé nos homens públicos, sem confiança nos órgãos da justiça, sem esperança de UM BRASIL MELHOR!
Estas são as causa de eu escrever esse manifesto.
Está mais do que na hora de nós, cidadãos brasileiros, tomarmos consciência da situação de caos político, econômico e institucional por que estamos passando. Sem querer fazer alarde, afirmo que o país está próximo a um abismo semelhante ao que está consumindo nações vizinhas. E não é isso o que queremos. Nossa democracia está amadurecendo e, embora haja correntes políticas querendo nos aproximar de modelos ditatoriais, tenho certeza de que o povo verde-amarelo não se deixará cobrir por nenhuma bandeira vermelha.
Não podemos esquecer o lema da Bandeira Brasileira: “Ordem e Progresso”, e o Hino Nacional Brasileiro: “Verás que um filho teu não foge à luta...!”. É o momento de lutarmos! Não uma guerra física, armada, com derramamento de sangue; mas uma guerra psicológica, subliminar, sub-reptícia, suja, que é desenhada na calada da noite e jogada sobre o país através da mídia, dos palanques comprados com o dinheiro da corrupção.
Não há honra nesta guerra, porque seu objetivo não é a liberdade de um povo oprimido, e sim a manutenção do poder pelo poder. Não é legítima, pois o maior interessado, o povo não foi convidado para se expressar sobre ela. Pessoas decidiram, grupos apoiaram. Todos defendendo interesses pessoais ou corporativos; nunca as causa populares.
Vivemos em uma nação livre e soberana. Porém a soberania das instituições está ameaçada pela vontade maior de grupos políticos e econômicos. Vemos os Senadores da República e Deputados Federais trabalhando contra o povo brasileiro e a favor de determinados grupos políticos e econômicos. Sem receio de perderem seus cargos ou mandatos fazem somente aquilo que é favorável ao governo. Assim, garantem a perpetuação no poder. E, se por acaso não se reelegerem, com certeza poderão ser ministros, secretários ou indicar pessoas para cargos estratégicos nos diversos órgãos da administração. O corporativismo e a defesa do bem particular de seus grupos políticos são seus objetivos principais. Fazem isso desde sempre e cada vez mais. Estão nos cargos como se fossem seus donos, proprietários do poder, senhores de feudos, coronéis dos tempos modernos.
Da mesma forma vemos o governo Federal e os governadores de Estados usando a força dos cargos que lhes emprestamos para perpetrarem os mais abjetos atos administrativos; como nomear para os tribunais pessoas que lhes são próximas, com a finalidade de garantir a aplicação de uma justiça seletiva, beneficiar grandes financiadores de suas campanhas políticas entregando-lhes concessões de serviços e obras públicas, direcionando verbas para aqueles parlamentares que votam em consonância com seus propósitos, penalizando parte da população que escolheu parlamentares de partidos menores ou de oposição ao governo.
Não existe honra nessas ações. E os cargos eletivos de uma democracia como a nossa, devem ser honrados, dignificados com a presença e postura daqueles que os ocupam.
O que fazer?
Aprender a pensar.
Desde os anos setenta que ouvimos falar que o Brasil é o país do futuro. Qual é o nosso futuro que nunca chega? Porque cada dia ele fica mais distante? Qual futuro tem uma nação onde milhões de jovens vivem se drogando pelas ruas, sem produzir benefício para a sociedade? Qual futuro tem uma criança que sem ter o que comer submete-se a indignidade de ir para uma escola sem estrutura, somente para comer uma merenda de baixa qualidade? Qual futuro tem um trabalhador que gasta sua vida para construir uma casinha em área de ocupação porque o Estado não lhe dá condições de crescer profissionalmente? Temos cursos profissionalizantes gratuitos? Temos. Claro. Mas, qual pai de família pode deixar de alimentar seus filhos, deixar de pagar as contas para frequentá-los? Que futuro tem uma pessoa que adoece hoje no Brasil? Mesmo tendo plano de saúde caro, diga-se de passagem? Nem sempre é bem atendida e pode se curar das enfermidades, dado o descaso total com a saúde pública. Que futuro tem um país onde as pessoas não podem andar pelas ruas com segurança, não podem ir ao trabalho ou voltar para casa com a certeza de estarem vivas no dia seguinte? Que futuro tem um país onde uma pequena parte trabalha para sustentar uma multidão de desocupados, parasitas que vivem à custa de um governo paternalista?
O Brasil está mergulhado no caos. Parece que temos dois Brasis; um Brasil das TV’s, e dos políticos com seus sorrisos polidos, com seus cabelos implantados, com os ternos caros, jatinhos executivos e jantares de luxo em paris; outro, do cidadão comum que perambula pelas ruas em busca de solução para seus problemas, do trabalhador que precisa fazer mágica para pagar as contas, da dona de casa que não sabe como fazer para alimentar os filhos, dos pais que para terem o mínimo de conforto precisam abrir mão da educação dos filhos para trabalharem em locais distantes ou em jornadas duplas, dos idosos que são constantemente vítimas de maus tratos e abandono por parte do Estado que lhes nega cuidados essenciais, das pessoas que morrem nas filas dos hospitais, das vítimas da violência generalizada.
Tudo isso sem contar a horda de miseráveis que vivem abaixo da linha da pobreza, cerca de trinta milhões de pessoas em todo o Brasil.
O Brasil é o país do futuro?
É.
Para um grande grupo de aproveitadores que usam o poder para nos impingir altas cargas de tributos, regras e normas que nos escravizam social e economicamente, além de restringem até nosso direito de manifestação, de expressão. Querem que aceitemos tudo calados, desde a corrupção até a lavagem cerebral que estão fazendo com parte da população.
Temos futuro. Só precisamos construi-lo, a partir dos destroços que temos. E o primeiro passo é aprender a pensar, a refletir, a ler nas entrelinhas. Só assim poderemos desmascarar esses “falsos salvadores” e derruba-los dos seus pedestais.
“...Ou ficar a Pátria livre, ou morrer pelo Brasil”. Veja a letra completa, abaixo.

ACORDA BRASIL!!!



HINO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

Já podeis, da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.

Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil...
Houve mão mais poderosa:
Zombou deles o Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.

Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.

Parabéns, ó brasileiro,
Já, com garbo varonil,
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.

Compositor: Poema: Evaristo da Veiga / Música: D. Pedro I

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