O PRESENTE E O FUTURO

O que você é hoje, é um fato real. O que é a sua vida hoje, é um fato real. Mas, o que você será amanhã e nos próximos anos é futuro, depende das suas ações de agora, depende das decisões que você pode e vai tomar no presente. Da mesma maneira nossa sociedade, nossas cidades, nossos Estados, nosso país estão em construção e o que eles serão amanhã e daqui algum tempo depende das nossas ações e decisões de hoje.
Você e eu, junto com quase duzentos milhões de outros brasileiros, somos construtores dessa sociedade, dessa NAÇÃO. É isso que somos: operários de uma grande obra em processo de crescimento e desenvolvimento. Cada um de nós tem um "papel" definido, cada um de nós tem sua imprtância no conjuto da obra. Quando nos omitimos das nossas responsabilidades e nos descuidamos das nossas tarefas, estamos contribuindo para o atraso e má qualidade do produto final.
O Brasil que precisamos e queremos está sendo construído com grandes sacrifícios da população mais pobre. Há muitas injustiças a serem reparadas, há muitos maus operários a serem demitidos.
Mas, o Brasil é maior que tudo isso e, certamente, conseguiremos construir uma grande NAÇÃO.
Faça sua parte. Ajude-nos na tarefa de construção desse grande país. Seja digno, honesto e um brasileiro de verdade escolhendo seus candidatos com seriedade, com sobriedade, pensando no bem-estar de toda a sociedade e não em proveito pessoal. Só assim teremos chance de fortalecer as instituições depurando-as. O Estado brasileiro está doente, debilitado por causa de tanta corrupção e abusos. Você é o médico que pode ministrar o remédio certo e livrar nosso RJ e nosso país de muitas mazelas.
Pense nisso.
Obrigado.



NOITES DISTINTAS

Você dorme
Descansa feliz no berço de costumes hereditários
Lençóis de seda, travesseiros de algodão lhe acariciam
Não sabe que lá fora existem marquises
Calçadas, almas solitárias
Que sem cobertores, sem colchões
Revolvem-se na noite fria.
“São restolho”, você pensa
Se deles alguém lhe fala.
E são, na verdade.
Trapos humanos, restos da vida...
O brilho do sol não os afeta
Tampouco o luxo da sua sala
Tudo quanto possuem são:
Moscas teimosas, chagas pruridas.
Vem não se sabe de onde
Como chegam, quem poderá dizer?
Apenas estão nas ruas
De nossa – bela?- cidade
Comprometendo o turismo
Vivendo sabe Deus por quê!
Você, abrigado da chuva
Do frio vento da madrugada
Não percebe sequer que
Batendo palmas a sua porta
Com mãos ossudas, faminta, as carnes laceradas
Implora abrigo uma figura tétrica
Pobre alma morta!

A noite passa tranqüila e a manhã desponta
Para o mísero mendigo encolhido na sarjeta
Não importa se é dia ou noite agora
De onde veio, para onde vai
Se você deita ou levanta.
Para ele abriram a porta de uma nova era
Sem sol, sem lua...
É numa rua sem marquises, sem chuva e sem frio.
Nela a paz é para todos os viajantes
E por toda a vida.
O medo da noite não mais existe.
É um caminho luzidio, silencioso
Como a própria morte que o abriga
Sem sede, sem fome, sem feridas
Sobretudo,
Sem a dor aguda da sua indiferença.

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